A PRE-HISTÓRIA DO REINO DO KONGO PARECE ESTAR MAL CONTADO

Publié le par Branquima A.Kituma

Bandeira 012A situação parece um mocado arrepiante.

 

No Gabão,na RDC-República Democrática do Kongo,na República do Kongo Brazza ville,na República de Angola, em Afrika inteira e no resto do mundo, as pessoas sobretudo estudantes estão inteiramente interessadas em conhecer o que na realidade foi o Reino ou imperio do Kongo.

 

Para satisfazer esse desejo, as pessoas fazem recursos a livros escritos por brancos ( Colonos ) e por alguns Bakongos que tenta misturar um pouco da tradição oral e um pouco de dados recolhidos nos livros desses escritores brancos. Tudo isto, talvez, com intuito de alcançar um certo objectivo: Ou ser aceite facilmente por quem inicialmente escreveu sobre Kongo mas sem bases devidamente fundamentadas, ou por parte da equipe de juris que devem determinar a quotação e ser lhe atribuido uma determinada categoria academica de licenciado ou doutor em história.

 

Há também outros, um pouco mais honestos do que aqueles, apresentaram suas teses tal como as conceberam durante as buscas e defenderam-nas respeitando os limites sobre os resultados de suas buscas.

 

Hoje, a história do reino ou imperio do Kongo, tal como retratada nos livros, confrontada com a tradição oral, apresenta  muitos vazios na compreensão para qualquer estudioso, salvo mã constatação da minha parte. Resta aos historiadores, pesquisadores, população Bakongo do nosso tempo empreender um mocado mais de esforços no sentido de decifrar todos os dados necessários no sentido de reconstituir a história imaculada do Kongo do Nzambi a Npungo a Lulendo ovo Nzambi a npungo a Ngolo ( Deus de feitiço poderoso ).

 

Na abordagem de questões relacionadas com a história de um território ou de um povo, os historiadores, por hábito se cingem nas datas, nas declarações de testemunhos, nos documentos encontrados, nos sítios e monumentos históricos e muitos mais outros instrumentos de arte e a lingua . Parece ser um modelo universal que leva a descoberta de dados historicos que não se deve contestar mas que se torna necessário o estudo aprofundado sobre cultura com base a lingua dos povos como elemento fulcral para a reconstituição da história dos povos.

 

No caso do reino ou imperio do Kongo por exemplo, temos os seguintes dados: é um imperio no continente africano, localizado entre os rios OGWÉ ( gabão ) no norte e Kwanza ( Angola )no sul, fundado por N´tinu Wene, no sec XIII, o manicongo era o governador do império; sendo capital, a (cidade) Mbanza- Kongo; noutros manuscritos, encontraremos uma contradição em termos dos nomes e origem do fundador do reino do Kongo: N´tinu Wene de quém ? no seculo XIII, quém calculou essa data se os nossos ancestrais não falavam portugues,ni frances, ni walon ? de onde veio antes de fundar o reino no terreno que antes não se chamava Mbanza-Kongo ? Há espaços em que se ensina de que o fundador era o Né Lukeni lwa Nimi e outros dizem que foi o Nimi a Lukeni, portanto aqui também precisa de ajustos. Só que esses ajustos não podem ser resultado de um certo contrato entre intelectuais mas sim um consenso de buscas profundas sobre as origens dessas pessoas, de acordo com as culturas e tradições antes da chegada dos europeus em Afrika.

 

Uma das fontes escrita atribui a origem do Né Lukeni como sendo proveniente das Lundas...Coisa a verificar se eventualmente existem traços comuns entre os TCHOKWEs e os Kongos, daí a pergunta: Seria o reino ou o imperio Kongo parte da extensão do imperio Lunda ? Seria o Kongo menos evoluido do que o TCHOKWÉ? Que ridicula história !

 

Os brancos escreveram o que viram e viveram. Escreveram mal o que lhes foram contados. O problema estava na lingua Kikongo que não se pode em certos casos ser traduzida literalmente; os proverbios, os canticos; os contos; os sons de batuques que não são faceis para interpretar; a própria tradição que não permitia revelar ao estrangeiro o segredo da família e a ocupação parcial do conjunto do territário e a ausência de pesquisadores capazes na altura, associada a falta de escritura reconhecida na parte do reino do Kongo.

 

Foi assim que os europeus colonizaram o território do imperio Kongo, as pessoas fisicas desse reino, mas não conseguiram atingir a profundidade do trono de NZAMBI a NPUNGU a LULENDO, Deus dos SIMBIS( Orixas ou sareias) que continua presente nas comunidades dos Kandombe( Kandomblé do templo OXUM ), dos Vodús, dos Bundu dia Kongo, o qual usou Simão Kimbangu e Simão Npadi e Simão Toko para libertação do seu povo !

 

NO KIKONGO ESTÁ A HISTORIA KONGO

KONGO PEQUENA SE TORNOU GRANDE

SAIU A PROCURA DE ONDE SE DEITA O SOL

LEVOU CONSIGO DOZE DOS SEUS FILHOS

PARTIU DO RIO NZADI A NKISI (Luquixe )

ENCONTROU NZADI (rio Zaíre) SE DEITAR NO KALUNGA (o mar )

VIU O SOL SE DEITAR NO KALUNGA

Bandeira 012

 

 

 

 

Publié dans Historia

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